segunda-feira, 10 de agosto de 2015

16


Oi bunitas, provavelmente vcs querem me matar neh. Desculpe meu sumiço, mas e que cheguei agora de viajem, fiquei de posta enquanto tava viajando, mas não deu. 

Mas to de volta, postagem normais..... Vamos a mais um capitulo ein :)

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As semanas se passaram. Logo completou um mês desde que Cobra se fora. Pedro passou a atormentar Karina com isso, debochando dela. Karina se pôs a cavalgar naquele dia. Não estava chovendo, porém, o céu não estava claro. Acho que aquele era o que se chamava de "tempo bom" em Seattle. Seth adorava correr. Se lançava com tudo levando a dona. Karina já soava, devido ao tempo que passou correndo. Estava prestes a fazer a volta, quando viu, a uns 100 metros de distância, o portão da fazenda se abrir. Uma carruagem entrava na fazenda.
Não era nem Pedro nem João, ambos estavam em casa. Karina sorriu de antecipação, o coração batendo gostosamente no peito, enquanto puxava as rédeas do cavalo. A carruagem parou antes de chegar nela, que já sorria. Seth arrastava a pata no chão, ansioso por correr novamente, e se balançando pros lados, obrigando Karina a manter a rédea firme.

If I was young, I'd flee this town
I'd bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight ♫

Cobra: Demorei? - Perguntou, sorrindo abertamente ao descer da carruagem.

Karina: Nem percebi que já tinha ido. - Zombou enquanto desmontava do cavalo e corria em direção a ele, segurando a barra do vestido bege, pra não tropeçar.

Far from home, elephant gun
Let's take them down, one by one
We'll lay it down, it's not been found, it's not around ♫

Karina atirou os braços em volta de Cobra, que segurou ela e rodopiou duas vezes, erguendo-a no ar. 
E então ela estava inteira novamente. Ele estava ali, em seus braços. Ela ria contra a pele fria do pescoço dele. Estava absorta em sua felicidade quando viu um menino, aparentemente 10, 11 anos, olhando os dois curiosamente da porta aberta da carruagem.

Karina: Ele é...? - Murmurou no ouvido de Cobra, que riu

Cobra: Théo, venha até aqui. - O menino prontamente se lançou pra fora da carruagem - Essa é Karina. Lhe falei dela. - Théo assentiu e sorriu

Théo: Prazer. - Disse, pegando a mão de Karina e dando um beijinho

Téo tinha os cabelos cor de manteiga. A pele clara, os traços delicados, não tão finos quanto os de Cobra, João, e Pedro, mais ainda assim delicados.

Karina: O prazer é meu. - Sorriu, ainda agarrada a Cobra, que abraçava ela pela cintura

Cobra: Acho que cheguei a tempo pro almoço. - Observou, sorridente - Você prefere ir no seu cavalo, ou nos dá o prazer de sua companhia? - Ele perguntou, formal demais, brincando com ela

Karina: Sinto informar que vou ficar em débito quanto a isso. - Respondeu, segurando o riso - A propósito, o nome do cavalo é Seth. - Ela empurrou ele de leve pelo peito e se afastou, sorrindo ao ouvir o riso de Cobra, indo em direção ao seu cavalo

Let the seasons begin - where it's all right and wrong
Let the seasons begin - take the big game down ♫

Karina montou em Seth, que mais que prontamente disparou em direção a mansão. O vento parecia querer cortar o rosto dela enquanto ela via a carruagem vir a seu encalço. Seus cabelos voavam, soltos ao vento. Se Karina tinha algum conceito sobre felicidade, era esse.

Pedro: Bonito colar. - Observou, quando Karina saiu do banheiro de camisola, naquele dia a noite - Não me lembro de ter lhe dado esse. - Disse com os olhos colado a joia que cintilava no pescoço dela.

Karina: Não foi seu. Cobra me deu esse. Hoje. - Disse se sentando e começando a escovar o cabelo

Pedro: Minhas joias você deixa de lado, mas as de Cobra desfilam em seu pescoço. - Disse debochado, sentando-se na beira da cama e olhando-a.

Karina: Não é convencional usar uma gargantilha cravada com rubis pra ficar em casa. - Disse olhando a ponta do cabelo

Pedro: Sabe que não gosto do seu relacionamento com Cobra? - Perguntou se sentando atrás dela, deixando-a no meio de suas pernas e olhando-a pelo espelho.

Karina: Porque? - Perguntou encarando-o pelo espelho. Parecia tanto... o coração dela pulou de expectativa. Talvez o seu Pedro estivesse ali, agora.

Pedro: Porque não. - Ele deu um pequeno beijinho no pescoço dela - É minha mulher. E eu não gosto do grau de relacionamento que vocês tem. - Disse duro, encarando-a pelo vidro

Karina: Você não tem que gostar. Ele é meu amigo, não seu. A você só cabe aceitar e respeitar. - Disse, rígida pela decepção. Pedro riu abertamente com a resposta dela. - Pelo amor de Deus. - Murmurou irritada e se levantou bruscamente

Pedro: Eu não disse pra você sair. - Segurou ela com a mesma brusquidão com que ela se levantou - Pra que a pressa? Tem algum encontro? - Perguntou, debochado, se levantando

Karina: Se eu tivesse não era de sua conta. - Rosnou, irritada - Está me machucando. - Disse, a garganta amargando de ódio

Pedro: Estou? - Ele sorriu, frio, pegando o outro braço dela. Karina assentiu, colérica - Mas você gosta quando eu te machuco. - Disse, provocando, e apertando mais os braço dela, trazendo-a pra si.

Karina: Para. - Pediu, tentando se controlar.

Pedro: Porque parar, se no fundo você tá adorando? - Perguntou malévolo, e ela revirou os olhos. - Assuma. - Ele puxou mais ela pra si. Karina estremeceu. Era verdade, ela amava essa parte bruta de Pedro - Diga em voz alta, petit. Eu quero ouvir. - Ele sorriu de canto, deliciado com a irritação da mulher.

Karina: Você acha que é a única opção. O melhor em sua categoria. Mas e se eu me apaixonasse, Pedro? - O sorriso dele se fechou - Eu sou jovem. Meu coração é novo, está aberto pro amor. E se eu me interessasse por outro homem? Melhor, se eu quisesse ir embora? Se eu quisesse te deixar? Isso ia ferir o seu ego, não iria? - Sorriu, gloriosa, ao ver a fúria nos olhos dele.

A ultima coisa que Karina viu foi o verde furioso dos olhos dele. Depois ela foi lançada da na cama com força por ele. Caiu deitada de lado. O colchão amorteceu o tombo dela, jogando-a pra cima. Seu cabelo se esparramou por seu rosto. O braço em que ela caiu em cima doía barbaramente. Estava se recuperando do susto quando a voz, baixa e ameaçadora dele lhe tocou.

Pedro: Eu lhe matarei antes, Karina. Estará morta antes de estar nos braços de outro homem. Matarei você sem pensar duas vezes. - Avisou, raivoso, e saiu do quarto, batendo a porta com tudo. Karina suspirou. Que maravilha de casamento era o dela.

Os dias se passaram. Karina e Cobra estavam cada vez mais apaixonados. O relacionamento de Karina e Pedro estava cada vez pior. Na ocasião a seguir, os dois estavam aos beijos no chalé. Quando Karina chegou, Cobra estava sentado na cama, lendo um livro. Com a chegada dela, ele deixou o livro. Ela se sentou ao lado dele, e os dois se puseram a conversar. Dentre um assunto e outro, ele a beijou. A coisa foi ganhando intensidade, ao ponto em que Karina deitou de costas na cama, e Cobra ficou com metade do corpo por cima dela. O pescoço da dela tinha marcas de um rosa claro, deixadas por ele. Já ele, se estivesse sem camisa, teria marcas da unha dela. A respiração de ambos já era sofrida. Com um estalo, Cobra rolou pro lado, saindo de cima dela e Karina rolou pro outro, caindo de Joelho no chão. Jade. Pedro.

Karina: Eu acho que... - Ela começou. Mas ao ver a careta de Cobra desabou em risos, se escorando na cama. Cobra riu.

Cobra: Vamos, sua topeira. Já deve estar escurecendo. - Ele ofereceu a mão a ela, que segurou e se levantou, ajeitando o vestido.

Os dois, ainda aos risos, saíram do chalé e pegaram, cada um, o seu cavalo. Voltaram calmamente pra casa. Chegando lá, Karina foi se aprontar pro jantar e Cobra também. Pedro lançou um olhar questionador nela quando ela entrou na sala. Ela fingiu não ver. O jantar correu normalmente.

Bianca: Eu queria tanto saber se é menino ou menina. - Comentou, alisando a barriga saliente. Bianca estava com 5 meses.

Théo: Sabe, Demi. No futuro vai existir uma máquina, eles passam gel na barriga da pessoa, passam um aparelho, e o bebê aparece numa tela. As pessoas vão ficar sabendo o sexo da criança com ela ainda dentro da barriga. - Disse, entusiasmado. Pedro, Cobra e Karina franziram os cenhos.

Bianca: Sério? - Perguntou, confusa e animada.

João: Sai de perto dela. - Ordenou, dando um pedala no menino, que saiu, aos risos. Cobra e Karina riram enquanto João sentava do lado de Bianca, que o abraçou.

-

Karina: Lá vem você me infernizar de novo. - Disse colorizada, quando Pedro se aproximou dela

Mas ele não disse nada. Aproximando-se dela por trás, cheirou seu pescoço levemente, com a sobrancelha franzida. Karina endureceu.

Pedro: Cuidado com o que está fazendo, Karina. - Avisou, se afastando dela - Chorar depois não vai mudar nada.

Karina: Eu não sei do que você está falando. - Disse dura, erguendo o rosto

Pedro: É bom que não saiba. Pro seu bem. - Disse antes de sair e fechar a porta, deixando uma Karina pálida.


 Comentem Gattonas




Creditos : Samilla Dias

5 comentários:

  1. Continua ta muito bom, perfeita maus karina não pode fazer isso com o Pedro não ela tem que fala a verdade

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  2. Amei contínua o pedro tem q sofre para ter o amor de karina

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  3. por favor o pedro ja foi traido demais bota a karina pra ficar ogo co m o pedro

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  4. por favor o pedro ja foi traido demais bota a karina pra ficar ogo co m o pedro

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  5. Manina onde você tá a eu taxa louca aqui atrás de você e você nada eu postei um monte lá no outro Cap e quase desisti da fic só hoje deu um estrago eu vim ver como é que tava cara quase surtem aqui mano não faz mais isso não >< Bjus ^-^

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