Junto com
Cobra, o medo de Karina voltou. E se Pedro realmente fosse um vampiro? Ela
agora observava ele comer. Ele parecia tranquilo, distante, enquanto almoçava.
Vampiros não comem, ela se lembrava a todo tempo.
Karina: Tó. - Ela disse, impulsivamente pegando a concha da mão dele enquanto ele se servia. Colocou em seu prato uma quantidade bem maior do que o normal. Bianca não deu atenção, João olhou, Tomtom franziu a sobrancelha, achando graça. Cobra disfarçou o riso com um tossido. Pedro, que estava com a boca cheia, ergueu a sobrancelha.
Pedro: Qual o seu problema? - Perguntou após limpar a boca com o guardanapo, encarando-a, desconfiado.
Karina: Tó. - Ela disse, impulsivamente pegando a concha da mão dele enquanto ele se servia. Colocou em seu prato uma quantidade bem maior do que o normal. Bianca não deu atenção, João olhou, Tomtom franziu a sobrancelha, achando graça. Cobra disfarçou o riso com um tossido. Pedro, que estava com a boca cheia, ergueu a sobrancelha.
Pedro: Qual o seu problema? - Perguntou após limpar a boca com o guardanapo, encarando-a, desconfiado.
Karina:
Nenhum. - Disse, voltando ao seu lugar, após deixar o prato dele com uma
montanha adicional de comida. - Bom apetite. - Ela apontou a comida
sugestivamente, apoiando o rosto nas mãos, e encarando-o.
Pedro a encarou por um momento, depois deu os ombros e voltou a comer. Comeu metade do que Karina colocou, dando-se por satisfeito. Ela só beliscou um pouco da sua comida, olhando-o fixamente. Esse era o lugar mais chuvoso na terra, como ela ia arrastá-lo pro sol? Os dias foram passando, calmamente. As noites, em sua maioria, eram tomadas por tempestades.
Pedro a encarou por um momento, depois deu os ombros e voltou a comer. Comeu metade do que Karina colocou, dando-se por satisfeito. Ela só beliscou um pouco da sua comida, olhando-o fixamente. Esse era o lugar mais chuvoso na terra, como ela ia arrastá-lo pro sol? Os dias foram passando, calmamente. As noites, em sua maioria, eram tomadas por tempestades.
Karina: Tá tarde. - Ela murmurou sentada numa poltrona, com o livro - Tarde demais - Concluiu ao olhar o relógio. Passavam das três da manhã. Todos já haviam ido se deitar, mas ela ficou lendo.
Reprimindo um bocejo, ela fechou o livro, pôs em seu lugar e caminhou pro seu quarto. A chuva açoitava as janelas do lado de fora. Quando ela entrou no quarto, Pedro dormia com a barriga definida virada pra cima, um braço forte caído pro lado da cama. "Um coração que não batia", foi o que veio na cabeça de Karina a inicio. Ela caminhou até ele na ponta dos pés, colocando-se ao seu lado. A respiração dele era superficial, calma. Karina observou o marido por um tempo. Se fosse sempre assim, sem aquela mascara de raiva e frieza, tudo seria tão diferente. Ela ergueu a mão, hesitante. Tocou o peito esquerdo dele por um momento, admirando-se da musculatura definida que tinha. Logo após concentrou-se. Deixou a cabeça cair pro lado, como uma criança curiosa, ao sentir um leve tamborilar por debaixo dos dedos. Ela fez um pouquinho mais de pressão. O tamborilar do coração de Pedro continuou, ritmado, calmo. Ela se prendeu a aquilo. Mas um item pra tirar da lista, ela pensou, surpresa.
Pedro: É, está batendo. - Ele murmurou rouco, ainda de olhos fechados. Karina se assustou e se levantou as pressas, mas ele segurou o seu braço - Bu! - Sussurrou divertido, abrindo os olhos. O toque quente dele inflamava na pele dela.
Musica: Till we ain't strangers Anymore - Bon Jovi
Karina:
Você e essa maldita mania de me assustar. - Pedro riu, os dentes refulgindo
perfeitamente a luz de um trovão. - E me solte. - Pediu, tirando a mão dele.
Pedro: O que você estava pensando, petit? - Perguntou, divertido
Karina: Nada. - Se defendeu - Eu só estava... estava... tocando em você. Não posso mais? - Pedro ergueu a sobrancelha, irônico
Pedro: Quer dizer que agora você quer me tocar. - Ele observou, ainda rouco do sono. Ele puxou ela de vez, fazendo-a sentar-se em seu colo, e se sentando também. Karina o encarou, surpresa. - Tudo bem, então. - Ele sorriu, simplesmente e a beijou.
Pedro: O que você estava pensando, petit? - Perguntou, divertido
Karina: Nada. - Se defendeu - Eu só estava... estava... tocando em você. Não posso mais? - Pedro ergueu a sobrancelha, irônico
Pedro: Quer dizer que agora você quer me tocar. - Ele observou, ainda rouco do sono. Ele puxou ela de vez, fazendo-a sentar-se em seu colo, e se sentando também. Karina o encarou, surpresa. - Tudo bem, então. - Ele sorriu, simplesmente e a beijou.
Coloque a
cabeça em meu travesseiro,
Eu sentarei ao seu lado na cama;
Você não acha que está na hora
De dizermos algumas coisas que não foram ditas? ♫
Havia tempo que ele não a beijava. Sua mão era possessiva dentro dos cabelos dela, puxando-a pra si, enquanto seus lábios se oprimiam. O gosto dela era ainda mais doce do que sua memória lhe dizia. Já ela estava inebriada até por seu cheiro. Minutos depois, ou poderiam ter sido vidas, o ar acabou, o que o fez descer os beijos pro pescoço dela, ávido. Karina sentia a boca latejar enquanto os lábios dele lhe acariciavam a pele. "Perto demais da garganta.", seu subconsciente lhe avisou.
Karina: E-espera. - Ela murmurou, encolhendo o pescoço. Pedro riu com a boca pousada no ombro dela
Pedro: Qual o problema? - Ele perguntou perto do ouvido dela. O hálito quente dele fez ela perder o rumo por um tempo. Qual era o problema mesmo?
Karina: É tarde. - Ela disse, pegando o rosto dele dentre as mãos. Ela o encarou por um instante. Pedro prendeu o riso vendo o rosto atônito dela. Por esse momento, ele se esqueceu de odiá-la, esqueceu-se de tudo. Ela apenas era sua mulher, só isso. - Você precisa dormir descansar. - Pedro assentiu, mordendo a língua pra não rir - Boa noite. - Ela selou os lábios com os dele demoradamente, antes que pudesse se refrear, depois fez impulso pra se levantar.
Eu sentarei ao seu lado na cama;
Você não acha que está na hora
De dizermos algumas coisas que não foram ditas? ♫
Havia tempo que ele não a beijava. Sua mão era possessiva dentro dos cabelos dela, puxando-a pra si, enquanto seus lábios se oprimiam. O gosto dela era ainda mais doce do que sua memória lhe dizia. Já ela estava inebriada até por seu cheiro. Minutos depois, ou poderiam ter sido vidas, o ar acabou, o que o fez descer os beijos pro pescoço dela, ávido. Karina sentia a boca latejar enquanto os lábios dele lhe acariciavam a pele. "Perto demais da garganta.", seu subconsciente lhe avisou.
Karina: E-espera. - Ela murmurou, encolhendo o pescoço. Pedro riu com a boca pousada no ombro dela
Pedro: Qual o problema? - Ele perguntou perto do ouvido dela. O hálito quente dele fez ela perder o rumo por um tempo. Qual era o problema mesmo?
Karina: É tarde. - Ela disse, pegando o rosto dele dentre as mãos. Ela o encarou por um instante. Pedro prendeu o riso vendo o rosto atônito dela. Por esse momento, ele se esqueceu de odiá-la, esqueceu-se de tudo. Ela apenas era sua mulher, só isso. - Você precisa dormir descansar. - Pedro assentiu, mordendo a língua pra não rir - Boa noite. - Ela selou os lábios com os dele demoradamente, antes que pudesse se refrear, depois fez impulso pra se levantar.
Nunca é
tarde para voltar àquele lugar,
De volta pelo caminho que nós estávamos;
Por que você não olha para mim
Até deixarmos de ser estranhos? ♫
Pedro a puxou de volta com tudo, fazendo-a soltar um gritinho de susto, e rolando de lado, colocando-a deitada em seu lado da cama, de costas pra ele, mas ainda abraçando-a pela cintura. Ele deu uma mordida de leve na nuca descoberta dela, e Karina gritou se jogando pra fora da cama, caindo ajoelhada. Ele riu ainda mais enquanto se ajeitava em seu lugar. Karina, mesmo com medo, sorriu, enquanto tirava o hobbie se preparava pra dormir.
De volta pelo caminho que nós estávamos;
Por que você não olha para mim
Até deixarmos de ser estranhos? ♫
Pedro a puxou de volta com tudo, fazendo-a soltar um gritinho de susto, e rolando de lado, colocando-a deitada em seu lado da cama, de costas pra ele, mas ainda abraçando-a pela cintura. Ele deu uma mordida de leve na nuca descoberta dela, e Karina gritou se jogando pra fora da cama, caindo ajoelhada. Ele riu ainda mais enquanto se ajeitava em seu lugar. Karina, mesmo com medo, sorriu, enquanto tirava o hobbie se preparava pra dormir.
Karina
acordou cedo naquele dia. Tomtom tinha uma pilha de espartilhos sujos, e ela
não podia manda-los pra lavanderia, ou Pedro os confiscaria. Karina ia, ela
tremeu só de pensar nisso, lavar tudo. Pedro, como sempre, não estava mais lá.
Ela pegou a pilha de espartilhos e partiu pra lavanderia da mansão. Lá haviam
várias pias enfileiradas, os produtos armazenados em caixas. Era um pouco elevada do chão, e no
corredor que ficava em baixo dava passagem a dispensa. Karina começou
desastrada, mas depois pegou o ritmo. Não era tão ruim.
Pedro:
Depois dê a relação completa a Rosa, ela fica encarregada dessa parte. Por
ultim... - Ele dava ordens a um empregado que seguia ele, anotando o que dizia.
Parou quando passou pelo corredor da dispensa. A pessoa pra lavar alguma coisa
tinha que ficar agachada. Ele nunca dava atenção quando passava ali. Mas ele
conhecia bem aquele par de pernas, descobertos pelo luxuoso vestido azul
marinho. Já havia visto, já havia tocado, já havia acariciado. - Vá. Faça o que
eu mandei, e se faltar algo, consulte João. - Ordenou, olhando fixamente as
pernas de Karina pelo vão da pia.
Karina, por estar atrás da pia, não via o corredor abaixo. Estava cantarolando distraidamente enquanto lavava um espartilho, e não viu Pedro se aproximar. Ele se fixou atrás dela, observando-a atentamente.
Karina: Mas o que... - Ela se virou, pra olhar o que fazia sombra nela. Quase teve um enfarte. - Ai! - Ela escorregou no chão molhado e ia dar de cara na agua, mas as mãos de Pedro a seguraram pela cintura antes que ela pudesse se molhar
Pedro: Será que você pode me explicar porque diabos as pernas da minha mulher estão expostas na bancada dos empregados? - Ele perguntou calmamente, após por ela de pé.
Karina: Eu estava, estava... como você soube que as pernas eram minhas? - Perguntou, indignada
Karina, por estar atrás da pia, não via o corredor abaixo. Estava cantarolando distraidamente enquanto lavava um espartilho, e não viu Pedro se aproximar. Ele se fixou atrás dela, observando-a atentamente.
Karina: Mas o que... - Ela se virou, pra olhar o que fazia sombra nela. Quase teve um enfarte. - Ai! - Ela escorregou no chão molhado e ia dar de cara na agua, mas as mãos de Pedro a seguraram pela cintura antes que ela pudesse se molhar
Pedro: Será que você pode me explicar porque diabos as pernas da minha mulher estão expostas na bancada dos empregados? - Ele perguntou calmamente, após por ela de pé.
Karina: Eu estava, estava... como você soube que as pernas eram minhas? - Perguntou, indignada
Pedro: Eu
conheço cada pedaço seu, Karina. - Karina revirou os olhos - Ok. Vamos ver.
Você não prende os cabelos porque acha que as pontas deles ficam como feno. - Karina
arregalou os olhos. Como ele sabia disso? - Você usa as três ultimas laçadas do
corpete mais folgadas, porque acha vulgar deixar os seios pressionados. - Ela
corou violentamente. Pedro sorriu, triunfante. - Você tem um sinal, uma
pintinha minima, na parte interior da coxa esquerda.
Karina: Já chega! - Ele riu - Eu entendi.
Pedro: Porque está aqui? - Perguntou sério.
Karina: Eu não tinha nada pra fazer. - Mentiu. Sabia que fora um lixo, mas foi o que veio a mente - Estava...entediada. - Concluiu
Pedro: Entediada? - Ele riu - Deixe-me ver. - Ele olhou a roupa que ela lavava - Ah, você me desobedeceu. Pensei ter mandado deixar isso lá. - Ele lembrou, duro - Mas sem problemas, se você estava entediada, me deixe te ajudar. - Ele segurou ela pelo cotovelo, levando-a pra fora da lavanderia.
Karina não sabia o que esperar. Pedro passou pela área dos empregados, chegando a cozinha.
Karina: Já chega! - Ele riu - Eu entendi.
Pedro: Porque está aqui? - Perguntou sério.
Karina: Eu não tinha nada pra fazer. - Mentiu. Sabia que fora um lixo, mas foi o que veio a mente - Estava...entediada. - Concluiu
Pedro: Entediada? - Ele riu - Deixe-me ver. - Ele olhou a roupa que ela lavava - Ah, você me desobedeceu. Pensei ter mandado deixar isso lá. - Ele lembrou, duro - Mas sem problemas, se você estava entediada, me deixe te ajudar. - Ele segurou ela pelo cotovelo, levando-a pra fora da lavanderia.
Karina não sabia o que esperar. Pedro passou pela área dos empregados, chegando a cozinha.
Pedro:
Rosa. - Ele disse malévolo - Karina fará a faxina da casa hoje. - Rosa
arregalou os olhos e Karina engasgou - Você não estava entediada? - Perguntou
frio - Então. Ela vai limpar varrer, lavar, tudo o que houve pra ser feito. -
Ele se virou pra Karina, que ainda procurava achar sua voz - Coitada da Tomtom se
eu voltar e essa casa não estiver um brilho. - Ele avisou duro - Tenha um bom
dia, meu amor. - Disse ironicamente e selou os lábios com os dela, antes de
sair, deixando Karina atônita.
Pedro não
voltou pro almoço. Karina trabalhou como uma condenada durante toda a manhã.
Cobra: Ka? - Franziu o cenho ao vê-la começar a lustrar a mesa da sala.
Cobra: Ka? - Franziu o cenho ao vê-la começar a lustrar a mesa da sala.
Karina: Como? - Perguntou, distraída - Ah, oi. - Sorriu, cansada
Cobra: O que você tá fazendo? - Perguntou se aproximando
Karina explicou tudo sobre os espartilhos de Tomtom, o ocorrido na lavanderia pela manhã, e o que Pedro dissera. Quando terminou, foi pra cozinha, acompanhada de Cobra.
Cobra: Isso é absurdo. - Rosnou, tomando o paninho da mão dela - Você não vai limpar nada. Eu não vou permitir. Deixe que de Pedro eu cuido. - Karina nunca havia visto Cobra tão irritado. Nada bom, pensou consigo mesma. A ultima coisa que precisava era Cobra brigando com Pedro por sua culpa.
Karina: Não! - Ela pegou o paninho dele - Olha, eu não quero brigas com Pedro. Não hoje. Eu o desobedeci. Esse é o preço. Por favor, por favor, não interfira Cobra.
Cobra: Mas, Ka... - Interrompido
Karina: Por favor. - Implorou de novo - Agora eu preciso... eu tenho muito a fazer. Licença. - Ela saiu da cozinha, deixando Cobra incrédulo.
A tarde passou normalmente. Cobra mandou um mutirão de empregados fazerem o trabalho na frente de Karina, mas não haviam empregados suficientes pra limpar a toda a mansão antes da loura continuar. Longe dali, na entrada da fazenda, Pedro voltava pra casa, tranquilo.
Rosa: Senhor. - Interpôs aproximando-se do cavalo de Pedro, que a encarou - Ela está se machucando, senhor. - Lamentou - Eu sei que ela errou, mas ela já fez o suficiente e... - Interrompida
Pedro: Do que está falando? - Perguntou, franzindo o cenho
Rosa: Do castigo que deu a senhora. Ela já fez muito, está exausta, e está se machucando. Não ouve ninguém que a mande parar.
Pedro: Mas que... - Ele não completou a frase, esporeou o cavalo, disparando a galope em direção a mansão. Karina devia ter enlouquecido se estava fazendo o que ele pensava que estava.
Pedro praticamente voou do cavalo ao chegar na frente da mansão. O
cavalo nem tinha parado e ele desmontou, disparando pra dentro de casa. Foi
direto a cozinha, sabia que ela estava lá. Parou, travado a porta. Karina
estava lavando uma pilha de louças. O olhar dele voou pra mão dela. O dedo
indicador da mão esquerda sangrava fluidamente, enquanto ela insistia com uma
taça.
Pedro: O que você está fazendo? - Perguntou sério
Karina: Ai! - Ela deixou a taça escorregar com o susto. A taça bateu no batente da pia, e na tentativa falida de Karina evitar a queda, richocheteou vidro pra mão dela. Ela fechou o punho instintivamente. O cristal lhe cortou profundamente a palma da mão esquerda. Segurando o punho, ela largou o caco de vidro, que bateu no chão, enquanto o sangue inundava sua mão.
Pedro: Não se machuque assim. - Ele murmurou, se aproximando dela.
Mas Karina escondeu a mão nas costas. Se Pedro fosse um vampiro, ela não queria, de jeito nenhum, ter seu sangue tão exposto.
Pedro: Vamos, eu não bebo isso, petit. - Disse após revirar os olhos, pegando a mão dela. - Olha o que você fez. - Ele balançou a cabeça negativamente enquanto o sangue de Karina manchava sua mão.
Karina: O que eu fiz? - Ela disse, olhando ele enquanto ele avaliava seu corte. - Foi você quem me mandou limpar tudo, a culpa é sua. - Disse, ressentida
Pedro: Por Deus, eu estava blefando, Karina. - Ele meteu a mão dentro do palitó, tirando um lenço branco de linho, cuidadosamente dobrado de dentro
Karina: Suas mudanças de humor estão me deixando desorientada. - Murmurou, enquanto ele sacudia o lenço, desdobrando-o.
Karina gemeu quando a mão de Pedro lhe tocou o corte, por cima do lenço. Ele enrolou a mão dela, e o lenço que era alvo, foi ficando cada vez mais vermelho. Ele levou ela pro andar de cima, abrindo a porta do quarto dos dois. Karina estava ficando tonta pelo sangue que perdia, então, não reclamou quando ele entrou no banheiro do quarto com ela.
Pedro: O que você está fazendo? - Perguntou sério
Karina: Ai! - Ela deixou a taça escorregar com o susto. A taça bateu no batente da pia, e na tentativa falida de Karina evitar a queda, richocheteou vidro pra mão dela. Ela fechou o punho instintivamente. O cristal lhe cortou profundamente a palma da mão esquerda. Segurando o punho, ela largou o caco de vidro, que bateu no chão, enquanto o sangue inundava sua mão.
Pedro: Não se machuque assim. - Ele murmurou, se aproximando dela.
Mas Karina escondeu a mão nas costas. Se Pedro fosse um vampiro, ela não queria, de jeito nenhum, ter seu sangue tão exposto.
Pedro: Vamos, eu não bebo isso, petit. - Disse após revirar os olhos, pegando a mão dela. - Olha o que você fez. - Ele balançou a cabeça negativamente enquanto o sangue de Karina manchava sua mão.
Karina: O que eu fiz? - Ela disse, olhando ele enquanto ele avaliava seu corte. - Foi você quem me mandou limpar tudo, a culpa é sua. - Disse, ressentida
Pedro: Por Deus, eu estava blefando, Karina. - Ele meteu a mão dentro do palitó, tirando um lenço branco de linho, cuidadosamente dobrado de dentro
Karina: Suas mudanças de humor estão me deixando desorientada. - Murmurou, enquanto ele sacudia o lenço, desdobrando-o.
Karina gemeu quando a mão de Pedro lhe tocou o corte, por cima do lenço. Ele enrolou a mão dela, e o lenço que era alvo, foi ficando cada vez mais vermelho. Ele levou ela pro andar de cima, abrindo a porta do quarto dos dois. Karina estava ficando tonta pelo sangue que perdia, então, não reclamou quando ele entrou no banheiro do quarto com ela.
Pedro: Eu
preciso fazer isso parar de sangrar. - Disse a si mesmo, enquanto colocava a
mão dela debaixo d'agua. Karina suspirou de alivio. A agua ajudava. - Mantenha
a mão ai. - Disse enquanto ia pra trás dela.
Karina: O que você está fazendo? - Perguntou ao sentir ele desenlaçando seu vestido. Depois se tocou. Se ela pudesse pedir uma coisa nesse momento, seria um banho. Ele terminou de tirar a roupa dela pacientemente enquanto enchia a banheira. Depois que ela, se sentindo fraca demais pra brigar, se sentou, ele sentou na bancada atrás da banheira.
Karina: O que você está fazendo? - Perguntou ao sentir ele desenlaçando seu vestido. Depois se tocou. Se ela pudesse pedir uma coisa nesse momento, seria um banho. Ele terminou de tirar a roupa dela pacientemente enquanto enchia a banheira. Depois que ela, se sentindo fraca demais pra brigar, se sentou, ele sentou na bancada atrás da banheira.
Pedro: Eu
não acho que pareça feno. - Disse prendendo o cabelo dela em um comprido rabo
de cavalo. Karina sorriu de canto, relaxando com o banho. - Ka, o que você fez
hoje?
Karina: Eu limpei. - Ela murmurou, sonolenta - Lavei, varri, fiz de tudo um pouco. Porque? - Ela virou o rosto pra ele
Pedro encarou ela por um tempo, depois soltou um grunhido baixinho. Pediu um minuto, e saiu. Ela não era louca de ter desobedecido. Não isso. Ele tentava se tranquilizar enquanto avançava pela escada. Quando chegou ao terceiro andar, o lugar tinha apenas a luz fraca que entrava pelas frestas da janela fechada. Ele avançou pela enorme sala, olhando pros lados. Nada ali parecia ter mudado desde a ultima vez em que ele estivera. Seu olhar se fixou em algo encostado na parede do fundo. Ele respirou fundo, já tranqüilo, enquanto voltava pro quarto. Karina ainda precisava dele.
Comentem Gattonas.
Creditos: Samilla Dias
Karina: Eu limpei. - Ela murmurou, sonolenta - Lavei, varri, fiz de tudo um pouco. Porque? - Ela virou o rosto pra ele
Pedro encarou ela por um tempo, depois soltou um grunhido baixinho. Pediu um minuto, e saiu. Ela não era louca de ter desobedecido. Não isso. Ele tentava se tranquilizar enquanto avançava pela escada. Quando chegou ao terceiro andar, o lugar tinha apenas a luz fraca que entrava pelas frestas da janela fechada. Ele avançou pela enorme sala, olhando pros lados. Nada ali parecia ter mudado desde a ultima vez em que ele estivera. Seu olhar se fixou em algo encostado na parede do fundo. Ele respirou fundo, já tranqüilo, enquanto voltava pro quarto. Karina ainda precisava dele.
Comentem Gattonas.
Creditos: Samilla Dias
Nossa será que agora ele fica legal com a k ? To curiosa beijos 😘
ResponderExcluirAleluia ele desmostrou alguma emoção u.u
ResponderExcluirTa muito foda continua pvrfr e rápido :) bjss
Está ótimo continua
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir